A planta que produz o fruto Guaimbé pertence à subfamília Caesalpinioideae, dentro da família Fabaceae.

• Características botânicas:

• Árvore perenifólia tropical de médio porte, podendo alcançar 10-15 m de altura.
• Folhas compostas, bipinadas, com 10-20 pares de folíolos oblongos.
• Inflorescência em panículas, com numerosas flores amareladas.
• Polinização entomófila, realizada por abelhas e borboletas.
• Floresce de abril a junho, com frutificação de agosto a dezembro.

• Ecologia e Distribuição: Nativa da América tropical, do sul do México ao Norte da Argentina. Encontrada em matas úmidas, desde o nível do mar a 900 m de altitude.

• Propriedades botânicas:

• Folhas com folólios elípticos a lanceolados, à base cordada.
• Pecíolo de 0,7-3 cm de comprimento, com estípulas lineares e caducas.
• Inflorescências em racemos compostos, com 10 a numerosas flores sésseis ou subsesséis.
• Flor bissexual, zigomorfa, com várias séries de estames e dois carpelos.
• receptáculo hemorroidal, cilíndrico na antese e alongado na frutificação.
• Legume indeiscente, ovoidal, bivalvar, em forma de guaimbé.
• Madeira muito dura, densa e resistente, utilizada em obras e construções rurais.
• Sementes ricas em óleo comestível, utilizado como substituto do óleo de coco.
• Raízes pivotantes, e em algumas espécies com tubérculos comestíveis.

• Cultivo: O Guaimbé se desenvolve bem em climas tropicais quentes e úmidos, com verões chuvosos e invernos secos. Requer sol pleno e solo fértil, drenado, profundo e fértil.

Necessidades climáticas:

• Temperatura média anual: 20-30°C.
• Precipitação anual: 1500-3000 mm, bem distribuída ao longo do ano, com maior pluviosidade nos meses de verão.
• Umidade relativa: 70-95% ao longo do ano.

Soulo ideal:

• Classe textural: Franco, franco-arenoso ou franco-argiloso.
• pH: 6-7,5. Neutro a subalcalino.
• Matéria orgânica: Alta, com 3-5% de MO.
• Adubação: Fertilizante químico NPK equilibrado, aplicado na cova no plantio e em cobertura durante o ciclo de crescimento.

Plantio:

• Mudas com altura de 30-50 cm e boa inferência.
• Covas de 60x60x60 cm, com solo adubado.
• Espaçamento: 5×5 m ou 10×10 m.
• Rastreamento: 1,5-2 m.
• Poda de formação: Nos 2 primeiros anos, eliminação de brotos laterais e ramos cruzados.

Irrigação: Regar o plantio regularmente, a fim de manter o solo úmido. Utilizar o método de gotejamento ou aspersão.

Técnicas de manejo:

• Desbrotamento: Aos 2 anos, eliminação ou desbrotamento da parte aérea, deixando apenas a copa central.
• Adubação de cobertura: Aplicada mensalmente durante a estação de crescimento, utilizando fertilizante foliar.
• Poda: Aos 6 anos e após colheita, poda de limpeza eliminando ramos secos, doentes ou danificados. Poda de rejuvenescimento em plantas velhas.
• Tratos fitossanitários: Controle de formigas, cochonilhas, tripes e fungos foliares.